Psicologia humanista, psicologia do desenvolvimento, existencialista, comportamental, psicanalítica, yunguiana, reichiana, cognitiva, neobehavorista, dentre outras.
A minha atuação está especificamente direcionada a teoria piagetiana e suas fases de desenvolvimento e a psicanalítica. A primeira refere-se a estágios no desenvolvimento do individuo conforme a sua maturação biológica, com a dualidade bio-social, pois a mesma compreende o homem como uma capacidade inata inserido num contexto social modificador.
O teórico Piaget, divide as etapas do desenvolvimento infantil em quatro estágios: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-operacional (2 a 6 anos), operatório-concreto (6 aos 12 anos) e operatório abstrato (12 anos adiante).
No estágio sensório-motor, o bebê aprende através dos seus movimentos, e reflexos: sucção, deglutição, preensão, coordenação motora, dentre outros. Ou seja, o aprendizado do indivíduo é assimilado perante o seu contato e convívio diário com o meio.
O pré-operacional, estende dos 2 aos 6 anos, a criança aprende por meio do lúdico, uma vez que a sua fantasia é predominante (animismo e artificialismo). Nessa fase ela é extremamente egocêntrica, tendo limitações para a socialização.
No operatório-concreto, a fantasia e o egocentrismo, distancia-se gradativamente do comportamento humano, emergindo então a irreversibilidade, conservação de quantidades, e o pensamento torna-se mais concreto.
Já, no operatório-abstrato, as comparações, hipóteses e deduções são as operações do nosso raciocínio, sendo desnecessário ou até mesmo dispensável o uso do material concreto.
Na teoria psicanalítica, o psiquiatra Freud, também defende a sua hipótese de cinco estágios no desenvolvimento humano, são eles: fase oral (0 a 2 anos), anal (2 a 3 anos), fálica (3 a 5 anos), latência (5 a ) e genital.
Dentre essas fases, aquisições imprescindíveis o indivíduo adquire: confiança versus desconfiança, a autonomia, vivência e a superação da disputa triangular- Complexo de Édipo, sublimação e concretização das fantasias infantis.
Alguns mecanismos de defesas são pesquisados :sublimação, formação reativa, projeção, negação, isolamento.
Em minha a atuação enquanto psicóloga, é corriqueiro me deparar com crianças impulsivas, com a necessidade de satisfação imediata apresentando um histórico de ausência de aleitamento materno (por exemplo- o primeiro momento que o indivíduo aprende a lidar com as frustrações diárias).
Como também, diagnostico crianças com suspeita de distorção em sua auto-imagem, confusão a respeito do papel sexual, com histórico de abuso sexual, ausência da convivência com a figura paterna.
Crianças com distúrbios de conduta, pois foram superprotegidas, e os responsáveis aceitaram com bom grado os comportamentos sem limites e inaceitáveis para uma criança.
Outros, com recusas para o relacionamento interpessoal, com a tendência a esquiva, ao isolamento, ou com obsessões-compulsivas, fobias, pânicos decorrente as agressões sofridas e provindas de seus lares.