No século XXI cresce gradativamente o número da população com quadro de doenças mentais. A desagregação familiar (família não funcional), predisposição genética (Depressão Endógena), fragilidade egóica, situações adversas (Depressão Exógena), traumatismos psiquícos associados (Depressão Reativa) são alguns dos fatores desencadeadores desse quadro psiquiátrico.
A depressão (quadro que nesse artigo mais especificamente abordaremos) pode ser considerada de duas maneiras: Típicas (episódios depressivos) e Atípicas (manifestada predominantemente através de sintomas ansiosos e somáticos.
Na Depressão embora o juízo crítico esteja preservado, as vivências do paciente são suportadas com acentuado sofrimento e com perspectivas pessimistas. Na Psicomotricidade, percebemos certa inibição das funções mentais: letargia (lentidão), prejuízos para a comunicabilidade, inibição de pensamento e dos movimentos, restrições para o cuidado pessoal e relacionamento interpessoal.
As oscilações de humor, labilidade afetiva, também demasiadamente frequentes apresentando acentuada irritabilidade, explosividade, sentimentos intensos de frustração, ausência de prazer nas atividades prazeirosas.
Segundo a ONU a depressão é mais comum no sexo feminino, tendo crescente reconhecimento durante adolescência e no início da vida adulta
Os fatores agravantes e desencadeantes são inúmeros, dentre esses: vida urbana, desemprego, doenças físicas, alteração afetiva prévia, histórico familiar de depressão, adolescência, eventos estressantes ou perdas, personalidade prévia, e medicamentos, drogas ou álcool.
O tratamento para depressão é medicamentoso associado de terapia individual ou ocupacional